1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação” (PRR) – Quinta das Bicas – Conceção-Construção de 268 Fogos

IDENTIFICAÇÃO
Empreitada ““1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação” (PRR) – Quinta das Bicas – Conceção-Construção de 268 Fogos”

 

LOCALIZAÇÃO
Quinta das Bicas, Taveiro

 

DESCRIÇÃO GERAL ADMINISTRATIVA
Quinta das Bicas

 

ESTUDO PRELIMINAR
Estudo Preliminar: Divisão de Projetos de Edificado Municipal

 

DESCRIÇÃO GERAL DO LOTEAMENTO

Área de Implantação (m2): 16.544,70 m2 N.º de prédios: 28
Área Bruta de Construção (m2): 35.553,85 m2 Tipo de Utilização: Habitação
Descrição: Terreno urbano

 

MEMÓRIA DESCRITIVA
No âmbito da “nova geração de políticas de habitação”, foram criados vários programas de apoio público para a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não têm capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

Nesse âmbito, foi publicado o Decreto-Lei n.º 37/2018, de 4 de junho, que aprova o “1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”.

Com o diagnóstico global atualizado das carências habitacionais identificadas no seu território, o Município de Coimbra definiu a sua estratégia local em matéria de habitação e priorizou as soluções habitacionais que pretende ver desenvolvidas no seu território ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Direito à Habitação.

É neste âmbito que em 24/11/2023 é aprovada, pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), a candidatura para a “Aquisição de 268 fogos – Quinta das Bicas”, que permitiu a aquisição de terrenos destinados à construção de 268 habitações a custos controlados.

A Quinta das Bicas, localiza-se na União de freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, na margem esquerda do rio Mondego, na proximidade de importantes infraestruturas de apoio, como o Parque Industrial de Taveiro, o Parque Mondego Retail, o Mercado Abastecedor de Coimbra, o Estádio Sérgio Conceição, a Escola Básica de 2º 3 3ª Ciclos de Taveiro, a nova Extensão do Centro de Saúde e a autoestrada A1.

 

 

Dos referidos 30 lotes, 28 destinam-se à construção de habitação, onde se pretende proceder à construção de 268 fogos de habitação a custos controlados, distribuídos pelas seguintes tipologias: 76 T1, 110 T2, 42 T3, 40 T4.

 

Dos fogos acima referidos, 262 serão em propriedade horizontal e 6 em moradias geminadas.

 

 

Para a execução do projeto e da empreitada propôs-se o desenvolvimento de um procedimento na modalidade conceção-construção que abrange a totalidade dos 28 lotes municipais destinados a habitação a custos controlados na Quinta das Bicas.

 

Pretende-se que o processo de Projeto e Construção do empreendimento municipal de Habitação a Custos Controlados da Quinta das Bicas, seja desenvolvido em estruturas de construção modular industrializada, para responder à necessidade de cumprimento dos prazos contratualizados com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

 

Conforme referido, sendo uma conceção-construção, foi desenvolvida pela empresa adjudicatária um estudo prévio com uma proposta de solução.

 

O conceito apresentado define que dada a perfusão de edifícios com tipologias e áreas de construção diferentes optou-se por regrar a proposta, com aposta em volumetrias semelhantes e soluções tipificadas para as várias combinações de tipologias, circulações e acessos.

 

Pelo exposto foi definida uma matriz de tipologias que, por um lado, permitisse a sistematização das soluções consoante o encaixe do número de tipologias por piso e por lote, e por outro, resultasse em poucas variantes de cozinhas e instalações sanitárias permitindo a pré-fabricação de praticamente toda a construção. A solução encontrada prevê também vãos estruturais adequados a um sistema prefabricado de estrutura praticada de betão armado e lajes alveolares sempre colocada no sentido de menor vão.

 

Pretende promover-se a expressão duma identidade urbana clara, assente na natureza material / tectónica proposta bem como na colocação distribuída dos acessos viários e pedonais, numa articulação clara com a topografia e os percursos existentes da urbanização.

 

 

A permeabilidade visual, a escala humana e modularidade foram princípios orientadores no desenvolvimento da proposta urbana, materializados na separação e autonomização de todos os volumes “geminados” ou aglutinados no loteamento e que teriam dimensões lineares maiores do que a proporção das ruas.

 

 

CONCURSO PÚBLICO PARA A REALIZAÇÃO DA OBRA

 

 

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