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Intervenção na íntegra:
« As obras de execução de infraestruturas no subsolo, integradas na empreitada do Sistema do Metro Mondego, continuam em andamento e com elas a necessidade de se proceder a novos condicionamentos ao trânsito. Essas obras que incluem a remodelação das redes de drenagem e de abastecimento de águas, rede de gás e rede elétrica, e que têm estado a incidir nas infraestruturas existentes no trecho da R. General Humberto Delgado entre a rotunda da ACIC e a R. D. João III, têm agora de ser ligadas às redes existentes, pelo que irão interferir com a normal circulação da R. Carolina Michaelis e R. João de Deus Ramos.
Esta necessidade há muito identificada e que tem aguardado pela criação de condições menos perturbadoras à circulação, justificou uma reunião de coordenação que envolveu para além do Dono de Obra, a IP, Empresa de Fiscalização e técnicos da CMC, os pareceres da Polícia de Segurança Pública e da Polícia Municipal, está a ser implementada no dia de hoje abrangendo o corte da parte poente do anel de circulação da “Rotunda da ACIC”, ou seja a rotunda situada entre a Rua General Humberto Delgado e a R. Carolina Michaelis e Av. João de Deus Ramos e irá manter-se por 74 dias.
Este condicionamento acarreta a supressão parcial do anel da rotunda da ACIC e por inerência, o ajuste do número e sentido das vias de circulação nas Ruas João de Deus Ramos e Carolina Michaellis, assim como a ocupação parcial dos passeios envolventes à zona a intervencionar.
Essa supressão irá repercutir-se na impossibilidade de garantir os 2 movimentos de viragem à esquerda assegurados pela rotunda, ou seja: serão impedidos os movimentos vindos Rua Carolina Michaellis e que acedem à R. General Humberto Delgado e os movimentos vindos da R. General Humberto delgado com destino à R. João de Deus Ramos. Esses movimentos serão transferidos para as rotundas “das Palmeiras” e para a da Miguel Torga, ambas já sem reserva de capacidade, pelo que se apela ao planeamento prévio e redireccionamento das viagens cotidianas, tirando partido desta fase de férias escolares e por inerência, da redução significativa dos fluxos de trânsito.
Quero sublinhar que este condicionamento, por imposição da CM de Coimbra, e conscientes dos impactes acentuados que assumem na normal circulação do trânsito numa zona da Solum, atualmente já tão fustigada pelos inúmeros condicionamentos ao trânsito, aguarda o términus dos trabalhos na rotunda em construção na R. do Brasil, junto à Pç 25 de Abril. A conclusão dos trabalhos de pavimentação está prevista para esta próxima 6ª feira, sendo expectável que no próximo fim de semana já seja possível eliminar o condicionamento nesta zona passando a ser possível circular entre a R. do Brasil no acesso à baixa e na R. Tomé Rodrigues Sobral na sua ligação à R. do Brasil.
Também na passada 6ª feira, foi aberta à circulação pedonal o passeio da Rua António Bentes, permitindo restabelecer um circuito pedonal continuo e seguro entre a R. Jorge Anjinho e a R. General Humberto Delgado, servindo de alternativa ao passeio da R. Fernando Namora.
Todas estas obras acarretam perturbações enormes ao cotidiano dos conimbricenses, mas reafirmamos que as maiores perturbações se devem às obras de remodelação das infraestruturas subterrâneas à muito necessárias e inadiáveis. Obras essenciais e imprescindíveis ao desenvolvimento de Coimbra, preparando-a para os novos desafios da sociedade atual e moderna.
Tive o prazer e honra de participar, em representação da CMC, na Cerimónia de Entrega do 16º Prémio Literário Fundação Inês de Castro que decorreu no passado sábado, na Quinta das Lágrimas.
Este evento de grande significado para a literatura portuguesa, sublinha o compromisso da fundação Inês de Castro na promoção da excelência na literatura, incentivando e reconhecendo contribuições notáveis para o património cultural português.
Numa cerimónia presidida pela Dra Cristina Castelo Branco, Presidente da Fundação e que contou com a presença de diversas individualidades, este ano, o prémio Literário foi atribuído a António Lobo Antunes, à sua obra “O Tamanho do Mundo”. O elogio foi proferido pela Dra. Isabel Pires de Lima. Por sua vez, o Prémio de Tributo Consagração Fundação Inês de Castro foi atribuído a Yvette Kace Centeno, tendo ficado o elogio a cargo do Prof. José Carlos Seabra Pereira.
A Câmara Municipal de Coimbra, em consonância com a Fundação Inês de Castro, felicita calorosamente os dois premiados deste ano, desejando que este reconhecimento seja também um estímulo para que outros se inspirem e se dediquem ao enriquecimento do nosso panorama literário, contribuindo para a continuidade desta tradição cultural que nos une e identifica enquanto povo.
Neste espírito de celebração, expressamos o nosso profundo agradecimento à Fundação Inês de Castro por liderar esta iniciativa que enaltece o papel crucial da literatura e da escrita no património cultural português.
Por fim, e sendo a última reunião do executivo deste ano, permitam-me associar ao agradecimento aqui apresentado pelo sr. vereador de todos os funcionários da CMC, e de forma particular a todos aqueles que têm trabalhado de forma direta ou indireta comigo. A eles devemos muito do que de bom e de bem se fez ao longo do último ano.
Aproveito para desejar a todos os srs. Vereadores, funcionários da CMC, srs. jornalistas e a todos os munícipes, um Santo e Feliz Natal em momentos doces e de partilha em família, com os amigos e de todos aqueles a que mais amam. Desejo ainda um ano de 2024 repleto de realizações e de êxitos pessoais e profissionais e que o novo ano seja um ano de paz, de solidariedade de entrega a boas causas.»