Intervenção inicial do vice-presidente Francisco Veiga | Reunião de Câmara, 11 de dezembro

O vice-presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Francisco Veiga, aproveitou a sua intervenção inicial para destacar o sucesso das iniciativas natalícias promovidas pelo Município de Coimbra. Quer a Coimbra Magic Land, no Parque Verde, quer o Mercado de Natal, na Praça do Comércio, estão a ser um sucesso. Francisco Veiga sublinhou mesmo que “ambos os eventos acabam por ser complementares entre si e ótimos aliados para projetarmos o nome Coimbra, dando a conhecer a cidade de forma integral, com base numa perspetiva mais alargada”.

 

Intervenção na íntegra:

 

«Na minha intervenção de hoje, quero apenas deixar uma breve nota sobre a realização do Mercado de Natal na Praça do Comércio, cuja iniciativa resulta de uma coorganização entre o Município de Coimbra, a ARA (Associação Redescobrir a Arte) e a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), com a colaboração da União de Freguesias de Coimbra (UFC). Depois de alguma polémica que se instalou em torno deste evento (a meu ver, sem fundamento), a verdade é que, com muito esforço e também muita boa-vontade de todos os envolvidos, o Mercado de Natal, na Praça do Comércio, acabou mesmo por acontecer, tendo sido inaugurado no passado dia 1 de dezembro. A iniciativa vai manter-se até ao dia 23 de dezembro (vésperas de Natal) e conta com a participação de 34 expositores, nas vertentes do artesanato e do setor alimentar, a quem eu agradeço as respetivas inscrições.

 

Complementarmente, para dinamizar este espaço, e atrair mais pessoas ao coração da cidade, ajudando a dinamizar o comércio tradicional, há também, no âmbito desta iniciativa, animação de rua itinerante, com a presença de figuras do imaginário natalício, arruadas, apresentações musicais e outras performances dedicadas à época festiva, bem como sete concertos na Igreja de Santiago, que vão decorrer às sextas, sábados e domingos, no horário das 18h30. Já os stands do Mercado de Natal, na Praça do Comércio, esses, encontram-se a funcionar de segunda a quinta-feira das 12h00 às 20h00; à sexta-feira, entre as 12h00 e as 22h00; ao sábado, das 10h00 às 22h00; e ao domingo, entre as 10h00 e as 20h00. O Mercado de Natal, na praça do Comércio, é, como todos sabemos, um evento de referência nesta época festiva, que tem realmente um impacto extremamente positivo na atração de pessoas. Por conseguinte, estamos muito satisfeitos com a sua realização e com a adesão dos artesãos e demais expositores, que têm, no âmbito desta iniciativa, um papel fundamental. Aproveito esta oportunidade para informar que, complementarmente, e como forma de apoiar os comerciantes da Baixa e dinamizar o coração da cidade na Noite de Fim de Ano (como, aliás, é costume), está também prevista (para além dos 3 palcos já anunciados publicamente – Praça D. Dinis, Praça da República e Largo da Sé Velha), a montagem de um quarto palco, na Praça 8 de Maio, onde irá atuar a banda Anarkia, com músicas de baile, que prometem trazer à Baixa muita animação e boa disposição, para nos despedirmos de 2023 e recebermos o ano de 2024 da melhor maneira possível.

 

Por conseguinte, conforme se pode perceber, este Executivo está, como sempre esteve, sensível às necessidades e reivindicações dos comerciantes da Baixa. Por razões óbvias, e de interesse coletivo, a Baixa é um espaço privilegiado na nossa estratégia de desenvolvimento local (onde o comércio tradicional tem um papel fundamental); temos todos, sem exceção, um elevado apreço pelo centro histórico da cidade e, nesta lógica, estamos, como sempre estivemos, empenhados em promover a revivificação da Baixa, conferindo a este espaço a dimensão e a atenção que merece. Tanto quanto julgo saber, o Mercado na Praça do Comércio está a correr conforme as expectativas e, segundo ouvi dizer, a beneficiar, inclusivamente, de uma adesão acrescida de público por força das pessoas que vem propositadamente de fora, por causa do Coimbra Magic Land, e que, aproveitando o facto de cá estarem, acabam por se deslocar também a Baixa. Portanto, ambos os eventos acabam por ser complementares entre si e ótimos aliados para projetarmos o nome Coimbra, dando a conhecer a cidade de forma integral, com base numa perspetiva mais alargada (que nos permite explorar outros espaços, como é o caso do Parque Verde). A coexistência deste dois eventos não significa que seja algo necessariamente prejudicial para a Baixa, como se pretendeu fazer crer, sobretudo ao mais distraídos.

 

Quando olhamos apenas, e só, para o nosso umbigo, e quando não temos a capacidade de ver para além do horizonte que se afigura mais próximo, corremos o risco de perder outras oportunidades, que podem ter um efeito benéfico, geral e contagiante. É este o nosso espírito e também o nosso propósito. Não queremos ficar reféns do que sempre se fez (ou do que, aos olhos dos outros, se devia fazer, ou não fazer…). Temos se ter a capacidade (eu diria até a coragem) de inovar e experimentar fazer algo diferente, que seja apelativo e que contribua para atrair mais visitantes à nossa cidade.»

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