Intervenção inicial da vereadora Ana Bastos | Reunião de Câmara, 4 de setembro

A vereadora Ana Bastos fez um ponto de situação das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego, na sequência de uma reunião que a autarquia teve, na semana passada, com a Metro Mondego e a Infraestruturas de Portugal, considerando que “continuam a bom ritmo”. A vereadora da Mobilidade e Transportes informou que se prevê que “o sistema entre em funcionamento de forma faseada, sendo que desde que não ocorram imprevistos de maior, é pretensão da IP iniciar a operação do sistema entre Serpins e o Largo da Portagem no final do 2º semestre de 2024. Os restantes trechos deverão entrar ao serviço até final de 2025”. A vereadora aproveitou, ainda, para informar que, no âmbito da empreitada do SMM, vai proceder-se a mais um condicionamento de trânsito, na zona da Solum, para arranque dos trabalhos na rua General Humberto Delgado. A intervenção será repartida em cinco fases, sendo que a primeira se refere à execução de infraestruturas no subsolo, pavimentação e integração urbana, e vai incidir no troço da rua General Humberto Delgado compreendido entre a Rotunda da ACIC e o cruzamento com a rua D. João III. “Para o efeito, este trecho será interrompido ao trânsito automóvel, pelo prazo previsível de 180 dias”, adiantou a vereadora, considerando que por se tratar de uma via estruturante, “este condicionamento acarretará graves perturbações à normal circulação na zona da Solum” e fornecendo, por isso, as alternativas viárias.

 

Intervenção na íntegra:

 

«As obras do Sistema de Mobilidade do Mondego continuam a bom ritmo, embora com algum atraso assumido. Por se tratar de empreitadas da responsabilidade da MM ou da IP, a semana passada decorreu, na CMC, uma reunião com representantes daquelas duas entidades para se fazer o ponto da situação global.

 

A obra do trecho suburbano está em termos de infraestrutura praticamente concluída, em fase de pavimentação, estando já em curso as obras dos sistemas técnicos e telemática, colocação dos dispositivos de segurança e abrigos.

 

Também a empreitada para aquisição do material circulante está a decorrer, devendo chegar no mês de novembro o 1º autocarro e os restantes nos meses seguintes. O trecho suburbano é o mais exigente e complexo em termos de operação, seja pelo facto de operar em via única, seja pela existência dos túneis e pontoes, onde irá ser previamente testado o sistema ótico de guiamento automático. Assim, está previsto o arranque dos testes aos diferentes sistemas de apoio já em maio/junho de 2024.

 

Também a empreitada urbana do trecho Alto de S. João – Portagem está a decorrer dentro da normalidade. A calendarização aponta para a conclusão desta empreitada para o primeiro trimestre do próximo ano.

 

A empreitada do PMO é uma obra chave e sem a qual o sistema não poderá entrar em funcionamento, prevendo-se a conclusão da 1ª fase (plataformas) em maio/junho do próximo ano – compatível com o arranque dos testes. A 2ª fase, associada à construção do edifício de apoio, não porá em causa o arranque do sistema, estando já em estudo uma solução alternativa para instalar a central de controlo em edificação provisória.

 

Por sua vez, no que respeita o trecho Coimbra A / Coimbra-B, a obra tem estado concentrada na construção do pontão sobre a ribeira, da correspondente praça de retorno, e na adaptação das linhas ferroviárias, de forma a reorganizar os cais associados aos serviços regionais/nacionais. Esse trabalho deverá estar concluído em julho de 2024, altura em que se prevê o encerramento da ligação ferroviária entre Coimbra A e Coimbra B, com términus da empreitada prevista para o verão de 2025.

 

Por fim, a linha do Hospital, mantém os trabalhos concentrados dentro do Complexo dos HUC. Esta obra é a que reúne maior imprevisibilidade derivado da complexidade do  trecho urbano. O canal da Avenida central deverá abrir no início de 2024, para permitir a entrada do empreiteiro do canal do SMM. Prevê-se iniciar a obra na Av. Armando Gonçalves e na R. Augusto Rocha a muito curto prazo, com términus da empreitada no final de 2025.

 

Importa ter presente que é o 1º BRT a ser implementado em Portugal, não havendo experiência de obra e em particular da operação dos sistemas técnicos e telemática. Por isso a fase de testes, a ser levada a cabo no trecho suburbano, prevista para o verão do próximo ano será decisiva na avaliação do risco de derrapagem temporal.

 

Em síntese, prevê-se que o sistema entre em funcionamento de forma faseada, sendo que desde que não ocorram imprevistos de maior é pretensão da IP iniciar a operação do sistema entre Serpins e o Largo da Portagem no final do 2º semestre de 2024. Os restantes trechos deverão entrar ao serviço até final de 2025.

 

No âmbito da empreitada do SMM, irá proceder-se, a partir do próxima 6ª feira (dia 8/9) a mais um condicionamento de trânsito, na zona da Solum, para arranque dos trabalhos na Rua General Humberto Delgado. A intervenção será repartida em cinco fases sendo que a Fase 1 se refere à execução de infraestruturas no subsolo (redes de drenagem, abastecimento de águas, rede de gás e rede elétrica), pavimentação e integração urbana, e vai incidir no troço da Rua General Humberto Delgado compreendido entre a Rotunda da ACIC e o cruzamento com a Rua D. João III. Para o efeito, este trecho será interrompido ao trânsito automóvel, pelo prazo previsível de 180 dias.

 

Por se tratar de uma via estruturante, onde recai primordialmente a ligação entre a zona da Solum e a zona da alta, este condicionamento acarretará graves perturbações à normal circulação na zona da Solum, não só em termos locais, mas também nas ligações interzonais urbanas e para a qual se pede a melhor da compreensão a todos.

 

A alternativa viária direta deste trecho é a R. Infanta D. Maria, a qual deverá passar a assegurar funções de distribuidora principal pelo que irá sofrer alterações aos sentidos de transito, de forma a: (1) garantir a fluidez do trânsito local; (2) impedir a prática de velocidade excessiva, de forma a salvaguardar a segurança dos utilizadores locais, designadamente as crianças que acedem à Escola EB1 da Solum. Para isso recorreu-se a uma conjugação de sentidos que impedem o seu uso de forma direta.

 

Assim, destaca-se a adoção das seguintes medidas/alterações ao trânsito:

 

 

  1. O trânsito que atualmente circula na Rua Carolina Michaelis e Rua João de Deus Ramos, em direção ao Centro comercial Alma Shopping/R. dos Combatentes, será obrigado contornar a Praceta do Cidral, e a circular através Rua Infanta D. Maria que deverá trocar de sentido (passará a assumir o sentido Rua Carolina Michaellis – Praça dos Heróis do Ultramar), descendo a Rua D. João III, junto à escola Superior de Educação, a qual deverá passar a ter sentido descendente.
  2. O troço da Rua Infanta D. Maria frontal à Pç Heróis do Ultramar (compreendido entre a Rua D. João III e o entroncamento com a Rua D. Manuel I), passará a ter dois sentidos de circulação, embora o  sentido atual (este-oeste) seja reservado a transportes públicos / serviços de recolha de resíduos, salvaguardando-se assim a segurança quer da Escola EB1 quer da escola D. Maria.
  3. Irá ser aberta à circulação rodoviária, de forma provisória pelo decurso da empreitada, a ligação pedonal entre a R. Miguel Torga e a R. Infanta D. Maria (sentido descendente), evitando assim sobrecarregar a Rotunda do Cidral , a qual já terá de suportar com o aumento do tráfego de inversão de marcha na Rua Carolina Michaelis.
  4. Irá ser permitido o acesso da R. Almirante Gago Coutinho à rotunda da Av. Elísio de Moura, junto à PSP, sentido de entrada na rotunda, permitindo ao tráfego de acesso à Escola Eugénio de Castro aceder diretamente à circular da cidade, sem sobrecarregar a rotunda do cidral.
  5. Irão ser criadas três zonas Kiss and Ride, para apoio ao largar/apanhar das crianças e jovens em segurança, em cada uma das 3 escolas: (1) 9 lugares de paragem na via esquerda da R. Infanta D. Maria, junto ao portão da EB1; (2) 10 lugares na mesma rua, do lado da Praça dos Heróis do Ultramar para dar apoio à Escola Secundária D. Maria; (3) 7 lugares na R. D. João III junto do portão de entrada da ESEC, para apoio ao Jardim de Infância. Esta última deverá assumir diferentes posicionamentos em função do andamento dos trabalhos de forma a salvaguardar sempre a devida segurança das crianças e dos seus acompanhantes.
  6. O transporte publico será sempre que possível considerado prioritário, de forma a minimizar atrasos às linhas que atravessam esta zona. Para isso foi criado o corredor BUS na R. Infanta D. Maria em todo o seu comprimento, permitindo o acesso direto entre a Carolina Michaelis e a Escola Brotero.
  7. Os acessos ao centro comercial Alma Shopping, manter-se-ão nas condições atuais.

 

Todas estas alterações foram discutidas e articuladas, em reuniões de trabalho, entre o empreiteiro, fiscalização, dono de obra, SMTUC, Proteção Civil e PSP. Contudo e dada a sua complexidade, os serviços técnicos estarão a monitorizar de perto e em tempo real o funcionamento da rede viária, pelo que, caso se identifiquem problemas de funcionamento ou ações com potencial de melhoria, as mesmas poderão ser adotadas a qualquer momento, sendo por isso importante que todos se mantenham atentos aos meios de comunicação oficiais da CMC, onde todas essas alterações serão anunciadas».

 

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