Intervenção inicial do vice-presidente Francisco Veiga | Reunião de Câmara, 19 de junho

O vice-presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Francisco Veiga, abordou dois importantes temas no âmbito do pelouro da Saúde. A Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Saúde e da Divisão de Formação e Desenvolvimento Organizacional, dedica a semana passada à avaliação do risco cardiovascular e do estilo de vida dos trabalhadores da autarquia, em colaboração com a delegação do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, recordou Francisco Veiga. O vice-presidente relembrou também a colaboração do Município de Coimbra e da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que assinaram recentemente um protocolo para a implementação do questionário COPSOQ II, que pretende avaliar os riscos psicossociais dos funcionários da autarquia.

 

Intervenção na íntegra:

 

«1. Estratégia Municipal de Saúde – Realização de testes de rastreio aos colaboradores da Câmara Municipal de Coimbra para avaliação do Risco Cardiovascular

 

Durante a passada semana, entre 12 e 16 de junho, a Divisão de Saúde, em colaboração com a Divisão de Formação e Desenvolvimento Organizacional e ao abrigo do protocolo “Coimbra Unida pelo Coração”, celebrado com a Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Centro, dinamizou uma semana inteiramente dedicada à Avaliação do Risco Cardiovascular, promovendo a realização de rastreios para avaliação do risco cardiovascular nos funcionários municipais.

 

Sendo consabido que as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortalidade e morbilidade na população portuguesa, torna-se fundamental aumentar a literacia sobre a doença cardiovascular, promover a vigilância da saúde dos trabalhadores, estimulando a adoção de hábitos e estilos de vida saudáveis.

 

Esta atividade enquadra-se no Plano Municipal de Saúde, nomeadamente na Ação 5.11, que prevê a “Realização de campanhas de sensibilização associadas à promoção da saúde e prevenção da doença”. Por outro lado, contribui para o cumprimento do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3, que visa “Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.

 

No contexto da iniciativa em apreço, a Fundação Portuguesa de Cardiologia avaliou, no total, 407 trabalhadores municipais, promovendo a realizaçao de rastreios aos trabalhadores da Divisão de Obras e Administração Direta, do Complexo de Piscinas Olímpicas, Horto, Convento São Francisco, Paços do Concelho, Algar, Casa Municipal da Cultura e Estaleiro da Pedrulha. Foram avaliados diferentes parâmetros, entre os quais a glicémia, a tensão arterial, o IMC e colesterol total, devendo esta iniciativa culminar num relatório final, para avaliação dos resultados obtidos.

 

Permitam-me agradecer à Fundação Portuguesa de Cardiologia pela pronta disponibilidade e agilidade, a todos os funcionários que aderiram à iniciativa, bem como aos dirigentes que autorizaram a dispensa dos seus trabalhadores.

 

A atividade foi um sucesso e, como tal, a Divisão de Saúde pretende replicá-la e estendê-la a todos os trabalhadores do Município, promovendo ações futuras noutros espaços.

 

2. Protocolo de colaboração entre o Município de Coimbra e a Ordem dos Psicólogos Portugueses

 

Já que a minha intervenção de hoje é sobre iniciativas que visam promover o bem-estar e a saúde dos profissionais, aproveito para informar que, no passado dia 16 de maio, o Município de Coimbra assinou um protocolo com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, tendo em vista o desenvolvimento de ações de promoção de literacia em saúde psicológica e a implementação do questionário COPSOQ II, para avaliação, neste caso em particular, dos riscos psicossociais nos funcionários do Município. Sabemos como atualmente, devido às exigências que nos são impostas e ao elevado nível de stress a que estamos diariamente sujeitos na nossa vida – pessoal e profissional – é tão importante estarmos atentos a esta problemática. Compete-nos atuar ao nível da prevenção, minimizar os fatores de risco e evitar situações que possam comprometer a saúde mental e emocional dos nossos trabalhadores, e que, em situações mais graves, podem mesmo culminar em stress crónico, depressão ou burnout. Daí a importância deste protocolo e desta parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, a quem eu também aproveito para agradecer publicamente. Tenho dito.»

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